terça-feira, 27 de maio de 2008

Respostas em diversos blogs, fori, sites e e-mails.



Comentaram acusando o vinil de "chiar"...

Joaquim Martins Cutrim disse...

Quem fala que vinil chia não sabe o que áudio! Pela madrugada, meu amigo, v. não sabe o que é aúdio, nunca teve um toca-disco que prestasse, nem cápsula, nem ampli, e nunca soube cuidar de um vinil. Aliás, não sabe o que é som analógico! Faça um curso e descubra que vinil não chia, aliás, melhor que o som dele, só o da banda ao vivo! Se quiser saber ou entender sobre vinis e toca-discos, estude meu blog (pesquisa refernciada internacionalmente).(http://vinilnaveia.blogspot.com/ ). Quanto a chamar a atenção de gravadoras, investidores, acho que basta que cada um faça a sua propaganda individual, como o Luciano Huk, no seu programa de sábado; A Rebook; O Uísque Teachers, a Claro, A Tim e muitos que vejo aí usando toca-discos e LP's em suas publicidades. Joaquim, dono do blog Vinilnaveia. joaquim777@gmail.com

24.5.08

Joaquim Martins Cutrim disse...
Outra coisa: A cultura da substituição 'obrigatória' de tecnologia é uma coisa burra e só existe em países subdesenvolvidos onde o consumidor tem baixo nível de informação. Coisa de moda ou medo de identificar com o que a indústria e a massa acham obsoleto. Quer ver? Muitos acham que a fotografia (imagem) digital é melhor que a analógica (de filme). Veja: A duas fotos na mão, no papel, uma impressa na melhor impressora do mundo ou plotter e a outra apenas revelada num minilab qualquer, filme de 100 ASA. Batidas uma numa máquina de 12 megapixels e a outra numa Nikon FM. Quem tem a melhor resolução e imagem? A "foto" digital, por melhor que seja a resolução de impressora ou plotter, nunca passará de 4.800 pontos e raramente 5.600 pontos por polegada quadrada. Não adianta ter 12 megapixels: As impressoras não passam de 3.200/4.800/5.600 interpolados. Lembrando sempre que imprimir é uma forma de pintar. Estão incluídos aí também as laser e jato de cera. E as fotos de filme? Sem compraração... Chega ser a até covardia: Uma simples foto, batida aí na Nikon falada, no foco, tem 60 milhões de pontos por polegada quadrada! Ou seja, pontos a nível molecular! Haletos de prata (que inclusive a tecnologia atual os reduziu ainda mais). E quanto mais baixa a ASA, maior resolução: ASA 64 = 100 milhões de pontos, ASA 25 = 140 milhões de pontos... 12 megapixels? Só no monitor, e pra enxergar, ele tem que ser do tamanho de uma parede senão v. só vai enxergar o poro do cara... Isso sem falar na foto "achatada" que resulta essa baixa resolução, pois nitidez não se confunde com profundidade, coisa que a foto analógica tem de sobra com seus 60 milhões de pontos dentro do foco. Monitores de 15, 17 e 20 jamais encaixarão 12 milhões de pontos. E "fotos" digitais, mesmo que ampliadas, nunca ultrapassarão o que dá um plotter ou uma impressora: No máximo 5.600 pontos por polegada quadrada (ppp)ou dot per inch. Agora me diga: Uma tecnologia sempre supera a outra? Ou é uma questão de tipo de uso? Quem é melhor, o lápis ou a caneta? O Lápis, claro, que escreve de cabeça para baixo e no vácuo espacial. E a bateria que mais dura no mundo, que guarda energia por mais tempo? Não, não... nada disso... é uma simples caixa de fósforo. E quem ousa a não ter uma vela em casa? A industria faz o que quer com a cabeça do consumidor, esse aí, que não lê e não pensa, o da massa. Joaquim. joaquim777@gmail.com

24.5.08

Joaquim Martins Cutrim disse...
Não é substituir, é sempre ACRESCENTAR! Na Europa, japão, EUA, a mentalidade é essa: Se acrescenta, não se substitui, a não ser que haja um avanço real e completo, o que dificilmente ocorre, se houver uma investigação profunda. E se informar, pois a indústria não fala dos defeitos e MENTE. Mente pro consumidor. Exemplo: Máquina com 8 megapixels... pra que? V. vai impimir um poster de 60X80? Ou um de 120X140? Ou vai apenas imprimir uma fotinho 10 por 15? Em todos os casos, 4.800 ou no máximo, 5.600 será a sua pobre resolução. Com o vinil é a mesma coisa: A "resolução" do sinal analógico (leia-se, Dr. Vinil) é infinita, pois o sinal não é fatiado (amostrado), não perdendo os Compostos de Fourier (Harmônicos e Formantes). Isso na gravação Estilo Living Stereo, se possível (AAA). A tensão de saída de uma cápsula, que não é linear como o DAC, os +6dBSPL de graves que um vinil bota nos seus ouvidos (CD não pode ultrapassar 0dB FS sem clippar e a limitação dá uma achatamento das altas hertzianas). Um engenheiro renomado - L. Paracampo - www.novacon.com - já diz: Não existe tecnologia ultrapassada, o que existe é tecnologia INADEQUADA para um caso ou outro. E eu digo: Não toda "novidade" é avanço, realmente. Nem toda tecnologia nova posta no mercado, É, REALMENTE, AVANÇO! TEM MUITA, MAS MUITA MENTIRA. Veja as TV's de Plasma... As de LCD... que horror, dar 5 ou 10.000 reais numa imagem distorcida... Que o LEIGÃO não nota... Outra: HDTV... Repare se ela tem brilho, como uma boa imagem analógica. Me diga depois. 0 e 1 sempre será um problema. Problema para áudio e vídeo.

Joaquim Martins Cutrim disse...
E sobre a volta do Vinil: Leia esses artigos desse ano:
http://revolucaoliteraria.blogspot.com/2008/04/volta-do-vinil.html
http://folhamocambique.wordpress.com/2008/05/21/a-volta-do-vinil/
http://www.destakjornal.com.br/noticia.asp?ref=23426
http://www.rollingstone.com.br/materia.aspx?
http://lagrimapsicodelica.blogspot.com/2008/05/campanha-pela-volta-do-vinil.html
http://www.revistamercado.com.br/mercado.qps/Ref/KATA-79ENLK

Gravadoras: terão que investir numa NEUMANN VMS-82 LATHE (Corte). 650 Watts por canal. Atualmente o sistema é o do master de cobre pirofosfato (O corte não é mais feito no acetato, na melhor tecnologia. É direto no disco de cobre). (Veja no site do Pauler Acoustics). Mais informações, http://vinilnaveia3.blogspot.com ; http://vinilnaveia2.blogspot.com e http://vinilnaveia.blogspot.com

25.5.08


Joaquim Martins Cutrim disse...
Respondendo aí pro colega:

A volta de carburadores? Há quem curta... Um bom e velho Maverick V-8... Veja nos Estados Unidos aviões da 2ª guerra recuperados e voando em shows aéreos, tipo UshKosh. Carrões restaurados roncando lindo... Qual o problema? Será que as coisas tem que ser sempre monoculturais, e nada de diversividade? Pluriculturalidade é a palavra da moda. Leitores de cartões perfurados, ao invés de pendrive? Qual o problema? Se no lugar a energia for ruim ou não tiver, eles funcionarão melhor... Pendrive é bom. Mas cuidado, não é deus, falha, como qualquer componente eletrônico e te deixa na mão: são memórias voláteis, com chaves flip-flop, frágeis. Dependem de estabilidade de material, temperatura, choque físico etc. cuidados... TV preto e branco, no lugar da a cabo... Qual o problema com a poesia da Foto Preto e Branco? E porque é que eu tenho que seguir a boiada e não ter opções para sonhar? Para variar? Sensibilidade... falta sensibilidade. Falta poesia na vida de muitos. Viva a super-8 e também o VHS, o Super VHS e as digitais... Qual o problema? Diversividade, pluriculturalidade tecnológica enriquece mais que empobrece. Ele disse: "Talvez possamos voltar a utilizar os correios para cartas" (UÉ? EU UTILIZO tanto email quanto cartinha pra garota ver a minha grafia... a minha letra. Letra bonita pesa... sabia? Revela a personalidade. Agora tem tem tanta gente que só consegue escrever garranchos que é melhor se esconder mesmo num e-mail, e nem sempre com o melhor português. "Internet então..." Sabe qual é o problema? As pessoas que tem dificuldades de relacionamento preferem o chats... É mêdo do outro, ao vivo! Fazer terapia, é o remédio. As pessoas estão com mêdo de paquerar ao vivo... De ir lá e dar aquela CANTADA magistral! Mulher gosta! Obs: A Internet é uma biblioteca ultra rápida, nada mais que isso. Mas é preciso filtrar, ser seletivo, tem muita bobagem, muita coisa sem referência bibliográfica.
"E que tal voltar a usar ferro a carvão?" Qual é o problema? No mato, sem eletricidade, ele será o campeão. E churrasco ainda é melhor com carvão! Nada de eletricidade, senão não tem o gostinho do barbecue... "E banho frio?" Bom, pára... Aí foi falta de informação... O banho frio aumenta as defesas imunológicas do ser humano. Principalmente para os alérgicos. Carro-de-boi no lugar de metrô? Piada... quero ver v. usar metrô na subida aos Andes ou em Machú-Pichu. Lá só dá ele e no final da trilha, o bom e velho JUMENTO! HA ha ha...
PERGUNTO: Porque se tem que eliminar necessariamente ao invés de acrescentar a conquistas, poéticas ou tecnológicas do homem? Acrescentar sempre, esse é o lado inteligente da vida. Do ser. Quem só quer se identificar com novas tecnologias descartando as antigas precisa é de um bom psicólogo, tá com Mêdo de se sentir obsoleto, inculto... precisa passar isso por fora... haja insegurança e falta de personalidade, ou melhor, autenticidade. Faça uma terapia e assuma o que gosta.
25.5.08 e 26.5.08:
Joaquim Martins Cutrim disse...
Sinceramente, não vejo vantagem no digital para áudio e vídeo. Em áudio o limite é zero decibel e isso limita muito o engenheiro, pois a dinâmica fica achatada nas altas freqüências e há perda de harmônicos e formantes por causa da quantização imperfeita que mesmo aumentada, não resolve. No vídeo, a quantização imperfeita se manifesta por imagens nítidas, porém sem brilho (brilho requer espaço e resolução perfeita) e o resultado são imagens em que a pessoa parece um boneco de cêra. Mesmo na HDTV. É um problema do digital. Seria muito melhor uma Hight Definition Television (HDTV) analógica, onde não se perde nada. É melhor aqui e ali se conviver com um leve fantasminha ao se ter bonecos de cêra na tela, sem brilho, sem gotas de suor. joaquim777@gmail.com Blog: http://fotografianalogica.blogspot.com/

26.5.08

GRAVETOS e BERLOTAS disse...
Beleza de comentários, JMC. É tudo o que penso sobre tecnologia e sua melhor aplicação, só que fundamentada por quem entende muito dessa tranqueira. Em breve, vou lhe fazer uma visita no Vinil Na Veia, meu caro.
[]ões

27.5.08

Parabéns pelo cuidado científico com a audição e as mídias. Eu não uso Triton-X, pois além de ser caro, meu método de limpeza, vale dizer, lavagem, surte o mesmo efeito e para ser sincero, acredito ser melhor. Ultrassom: Como vamos ficar garantidos que ele "quebra" ou remove todas as partículas duras? E as moles? Seria necessário um MEV para confirmar isso a cada limpeza. Mas pelo menos se sua agulha não suja depois da segunda lavagem (na primeira sempre sai alguma coisa), tá bom. Outra coisa: Esse ultra-som pode destruir as cristas de alta freqüência. Alguém já pesquisou isso em laboratório, examinando antes e depois com o MEV?Agora porque acredito ser meu método o melhor? Primeiro, consultei vários Químicos (formados, graduados e pós-graduados em química) acerca do detergente diluído: Todos foram unânimes em me afirmar que não existe produto com ação mais múltipla para retirar sujeira e me garantiram que seus ftalatos diluídos com água destilada (ou mesmo de torneira) não prejudicarão e nem tirarão a estabilidade do policloreto de vinila de que é feito o LP. Até porque a aplicação e retirada não dura mais que 1 minuto. Depois é só água corrente, abundante e v. passando a mão como quem passa a mão num prato: Quem lava louça sabe quando não há mais nada de detergente em cima do prato. O Mesmo vale para o LP: V. passa a mão durante a caída da água até sentir o travamento, aí não tem mais nada de detergente. Esse método, sem eu saber, já era usado pelas rádios do Rio desde os tempos do LP. Uso tapa selos, como descrevo no meu blog http://limpezadevinis.blogspot.com/ Consultei a fábrica da Ypê e eles disseram que não há nenhuma pesquisa que indique que o detergente afete ou prejudique o PVC. Desse modo, me senti seguro para usar o detergente à vontade. (Álcool jamais, mesmo diluído - não serve pra nada - pois segundo os químicos álcool por não ser tensoativo não retira gordura e nem outras substâncias que se depositam nos sulcos. A bem da verdade científica e da boa audição, acho que o seu método não limpa bem, desculpe-me desde já, pois sei que trato com pessoa de extrema delicadeza. Microondas não retirariam tudo e o que ficasse o Triton apenas se encarregaria de trocar de um lugar para outro, ou seja, espalharia a sujeira, o resto que "ficou" da varredura das microondas. Agora repito: Microondas são partículas físicas (átomos) cheias de energia - isso quer dizer, calor. E isso pode enfraquecer as cristas de alta freqüência. Mas se este método está dando certo para você, de alguma forma e ele te satisfaz e te dá confiança, não há porque não continuar com ele. Um grande abraço, Joaquim. joaquim777@gmail.com
*
Perguntaram-me se o aumento da amostragem não teria superado o problema do CD de áudio (44.1 a.s e 16 bits).
Minha resposta: O som do CD é numérico. E está limitado à um código que não consegue copiar com perfeição a onda senoidal analógica. (Mas p’ra que copiar se eu posso ter o som original no LP?) Daí as perdas inerentes ao processo digital. É o erro de quantização. E não adianta subir a amostragem como no SACD, pois mesmo que se mudem os algoritmos o processo sempre vai esbarrar em um limite para a amostragem, pois é sabido que quanto mais se aumenta a amostragem, mais se insere ruído (Erro de dithering). Daí o som excessivamente brilhante do CD abafando os graves e retirando a moldura harmônica de cada freqüência de cada nota (Os Componentes de Fourier, que precisam ser exatos). (V. já reparou que todas as notas médias e agudas de um CD tem pouco grave encorpando?) Outra coisa é mais sintetização no produto final: V. sabia que quando v. escuta um CD, metade do som está no CD, e a outra metade é feita na hora no CDA – conversor analógico digital? Pois é, um som sintético, uma bela flor de plástico... Tudo em nome da pureza do som, em detrimento da fidelidade cheia que você encontra no vinil. No CD você tem pureza de som. No vinil, você tem pureza de música, vale dizer, fidelidade, o som integral, mesmo com alguns ruídos (estalos de estática, etc.), mas paralelos ao som natural, original, nunca ruídos que alterem o timbre da nota como acontece no CD (O fenômeno da metalização do som, pela inserção de ruído da imperfeita quantização). E por último, a limitação do 0dB FS na gravação digital. No analógico v. pode ultrapassar o 0dB FullScale (FS) com alguma compressão para proteger trabalho nos picos de bateria, por exemplo (Mas quase toda gravação tem compressão, diferente daquela lá do mp3, que é outra coisa). No meu blog, na seção “Leitores”, um amigo traça um importante comentário a respeito sobre isso do 0 dB do digital e do – 3dB do analógico.
E em fita cassette, você não só pode como deve ir até os + 6 dB SPL nos picos, para deixar o “hiss” inaudível.
*
Sua citação:"Ah, e uma pergunta: De que adianta se prensar vinil hoje no Brasil , se quase todas as gravaões em solo tupiniquim são digitais? Pois tudo passa pelo Pro Tools".

"É a mesma coisa que pegar o áudio de um "SACD" e cortar em vinil..."
*
(Cometeu um grande equívoco!). Hugo, é preciso ter um pouco mais de conhecimento universal sobre este assunto para fazer esse comentário, que apesar de bem intencionado, não foi ao ponto...

1. Em primeiro lugar (1ª pt. da citação), o Brasil não é referência em áudio: Alemanha o é, em 1° lugar, e em 2°, Estados Unidos. Então, ficarmos "presos" ao solo tupiniquim, seria parar de evoluir ou p'ra falar a verdade, involuir.
*
2. Nem todos os cantores querem interferência digital nas suas prensagens em vinil. Eu já fui consultado por um cantor (que não posso revelar o nome) sobre analógico ponta a ponta e lhe mandei procurar uma certa prensadora nos EUA, além da Pauler acoustics na Alemanha. E ele foi pra lá.
*
3. Que história é essa de que tudo passa pelo PRO TOOLS? Pro tools é como o "word"... se v. falasse NAGRA, seria um bom começo. Mas não é assim: Há prensadores no exterior que primam pelo Living Stereo puro. Living Stereo foi e é o pai de todas as técnicas analógicas ponta-a-ponta. No meu site http://vinilnaveia3.blogspot.com há uma explicação das diferenças entre o pai do analógico ponta-a-ponta e o pai do analógico interferido com digital. Então não é assim não. Há que prefira analógico puro (Compressores analógicos) e há quem prefira a interferência digital no processo. Mas mesmo nos dois casos, um vinil interferido de analágico ainda soará melhor do que um CD por causa do loop infinito do sinal que não é comprimido nem convertido, além de uma cápsula não cometer erros e leitura de over sampling (até 200 bler) e ter uma tensão de saída linear e aceitar + 3dBSPL, até + 6dBSPL sem distorcer que é coisa que nehum DAC consegue já que está preso ao 0dB FS na saída. Nota: Compressão analógica não é o mesmo que compressão digital. A primeira diminui a tensão de saída do sinal enviado pelo microfone "x" (Ou da bateria, p.ex.) para não superar os +6 decibéis SPL, mas não "retalha" o sinal, como faz a compressão digital.
*
4. Hoje em dia, a unanimidade das masterizações faz justamente o contrário do que v. falou: Eles masterizam em SACD, HD AAC, Blue Ray e "esquentam" em fita magnética de 2 polegadas (Essas fitas sõ vendidas "0km" pela RMGI), pelas propriedades de saturação controlada e possibilidade de gravação alta (até +6dBSPL) (dependendo da dinâmica da música) para emadeirar os instrumentos acústicos da gravação, além da suavização ou aveludamento (Silking) e aí só depois desse processo, é que tudo é reconvertido em digital. Fazem isso para retirar a metalização característica dos masteres puros digitais. Quase ninguém lá fora grava só com computador (leia-se, processador). O fenômeno da saturaçao magnética quebra os cantos da onda quadrada digital. Então pensar que tudo é digital, é um equívoco: O Analógico é o princípio de tudo, até porque tudo que é vivo no mundo, é analógico, inclusive o nosso cérebro e ouvidos.
5. DMM. Há, no Estúdio da Pauler, gravações direto da banda pro vinil. E este vinil está à venda lá. (Se é que não já se esgotou).
*
6. E pra finalizar, o povão é o povão, existe nicho mercadológico pra todos os gostos. NÃO PODEMOS COMETER O PECADO AQUI NO BRASIL DE NOS NIVELARMOS PELO POVÃO "SEM ORELHA"... e lamentavelmente (Digo de coração), sem dinheiro. Nós, que temos cultura sonora temos que batalhar sim pelo nosso nicho mercadológico que é o da qualidade e não o da inferioridade total musical, lamento a sinceridade. Repito: Quem leva um país adiante, é o indivíduo culto e não o desprovido de conhecimento, e no caso, de evolução acústico-percepcional. O Vinil terá um mercado talvez menos, ms o terá, um mercado qualificado, a exemplo do que ocorre com os carros: Há quem compre Corolla, Honda, Mercedes e há quem compre os populares, mil, etc. Abcs.
*
E sobre a antiga PolysomBrasil de William Carvalho.
Mercecia um "upgrade sim". O DMM. O ministério da cultura poderia contratar o intituto Fraunhofer em Stutgart - Almenha para cuidar da acústica e microfones e adquirir para a polysom uma NEUMANN VMS-82, que corta direto no cobre pirofosfato e a prensagem do vinil produz um áudio superior ao da galvanoplastia. (Principalmente em relação ao ruído de fundo e cristas de alta freqüência). Isso sim, seria preservar a prensagem de vinil no Brasil como preservação de cultura que o vinil é, com todos os seus elementos diferenciadores da mídia digital. Vinil é vinil. Prata é Prata. Pixel é Pixel, constuma dizer um conhecido... São prazeres diferentes, um está mais para escutar qualquer som, o outro, está mais para ouvir música de largo espectro (Bandwith alta e altura de graves) a curtição do trabalho gráfico de uma capa de LP, duplo ou não. Cada um paga por isso o que tem no bolso. E todos dormem em paz. Nada de massificação: Massificar o consumo de uma nação é uma involução, repito. É a nivelação por baixo.
*
Nota: Os LP's de cantores famosos daqui e do exterior estão vindo, a maioria, com uma senha para download em mp3 de todo o LP. Este é o caminho que a indústria fonográfica está começando a adotar, AGORA.
Abcs.
O que evoluiu da Galvanoplastia para o DMM.
No meu segundo blog, o http://vinilnaveia2.blogspot.com há minunciosamente traduzido do Alemão a evolução da chamada "Galva" (Galvanoplastia) (Prensagem de LP por galvanoplastia) para o DMM - Direct Metal Mastering. Acho que vale a pena ler, está bem no começo (Mas é todo o texto sobre o DMM). Aí v. entenderá que o vinil evoluiu mesmo. Não há mais o problema da última faixa e os teclados podem ser colocados em qualquer posição do sulco do LP, que aliás, ficou mais estreito possibilitando maior programa musical. Abraços, Joaquim.
*

Oi Amigo, tudo bem? Olha, respeito o teu invento e até parabenizo-o pela genialidade, mas discordo de que seja o único método que realmente limpa sulco de LP. Eu estou estudando Vinis e CD's há 4 anos juntamente com fontes internacionais (engenheiros de áudio e fabricantes de LP's, e pessoas que estão fora da Net (engenheiros do mais diversos ramos: Químicos, Eletrônicos e Mecânicos), além de audiófilos de renome. Isso gerou um blog que se iniciou em 2005 chamado vinilnaveia e está registrado, assim com seu invento. Esse blog já está na 4ª edição, pretendo lançar um livro de tanta informação (fundamentada) que já carrega. Este blog, o http://vinilnaveia.blogspot.com gerou o limpeza de vinis -http://limpezadevinis.blogspot.com Meu método não é o único e nem propalo sê-lo. Mas é 100% eficiente, garanto. Você fala em sua descrição que se a sujeira não for sugada, vira uma pasta que pode se aderir ao sulco. Pois bem: O Meu método é por atrito e ação tensoativa. Atrito do algodão e da própria água (continua). O restante do processo, a sujeira "mole" será retirada pela própria agulha em atrito pontual direto com o disco já seco, 1 hora depois ou mais, dependendo, e o ciclo poderá ser repetido quantas vezes se perceber que não está bom. Não existe nenhum composto químico testado em, no mínimo 10 anos em LAVAGEM DE LP com metodologia científica aplicada. Apenas em limpeza (aqueles fluídos, que eu chamo de "espalhadores de sujeira"). Não há nenhum fluído no mercado que retire a maior parte de agregados impuros do que os detergentes tensoativos de fabricação honesta. São, por exemplo, os únicos que retiram gordura e seus ftalatos não prejudicam o LP, segundo uma fonte que já o usa há 30 anos (operador de Rádio). Há fabricantes como a EMI, antes de se incorporar a ODEON, que determinava uma limpeza do tipo 50% de água para 50% de álcool, que nem isopropílico era. Ora, segundo os químicos, o álcool é um ressecante, isopropílico ou não. E não remove gordura eficazmente. Além disso, podem, estes álcoois, ressecarem o que há de mais fino e delicado num áudio-vinil (Vinil, de PVC, Policloreto de vinila): As cristas de alta freqüência. Elas são delicadas e podem ficar quebradiças e aí, adeus: O simples passar da agulha já as removerá para sempre, perdendo-se-as. Acredito nas máquinas a vácuo ou não, há muitas que existem no mercado americano e europeu, desde que usem TENSOATIVOS ou surfactantes. E mais: Há agregados de sujeira que nem tensoativo, nem sucção nenhuma resolverá. Talvez somente uma operação micro-cirúrgica, e não é garantido, pois há sujeira que com 20 anos de LP sujo simplesmente reage auxiliado por bactérias (que montam substrato no ponto sujo) com o PVC, fazendo então um outro composto soldado ao PVC. Aí não tem jeito e método nenhum será eficaz: Melhor procurar o master e prensar outro LP... Bom, a prosa findou e fica aqui um grande abraço para quem está também ao lado dos vinis, defendendo essa mídia honesta, como falo no caput do meu 1° Blog, o Vinilnaveia.
Só mais uma coisa, para não perder o momento: A radious tip de uma agulha estéreo varia de 4 micras a 16 micras (variação enorme!), o que faz com que, agulhas gastas que destruíram determinado setor do sulco, não façam nenhuma diferença para outras de diferente diâmetro de raio. Traduzindo: Um setor destruído longitudinalmente não é simplesmente contactado por uma outra agulha, com raio de ponta de agulha diferente. É como se ela contactasse um registro virgem. Isso é ponto p'ro LP. A única ressalva é o registro do fundo do vale do sulco, que, se as laterais da agulha desgastarem completamente (seja ela elíptica, cônica ou shibata, etc.), esse registro sofrerá uma pressão pontual maior e o aquecimento (que antes era necessário, chamado de fusão) destruirá irremediavelmente esse 3° registro, aí sim, não importando qual radious tip tem a agulha. Aí sim, teremos um dano irremediável. Ou seja: Um LP até certo ponto estragado por uma agulha pode simplesmente tocar bem com outra. Mais: Há pequenas variações de corte e profundidade de sulco, já que microscopicamente não há uma unanimidade entre os estiletes de corte (De safira), o que pode ajudar a salvar a audição de um LP maltratado por uma agulha. Joaquim.
*
Oi amigo...
*
Essa é fácil de responder: Os equipamentos 3x1 com toca-CD, daquela época não tinham qualidade PARA VINIL. Som analógico é CARO, para a indústria que quer vender BARATO. Então vamos lá: Uma leitora de CD's é um equipamento que em função de sua larga utilidade - não é usado só para ler CD's - uma leitora lê outros discos opticos para diversas funções, inclusive armazenamento de dados, computadores, satélites do século passado(e talvez de hoje) e por essa razão, ficou barato em função de sua elevada produção. Então a indústria que montava aquele 3x1 do seu pai adquiria a leitora a preço baixo, em função como já disse da larga escala de produção e usos. Já um braço de toca-discos, só serve para toca-discos! Uma cápsula, só serve para toca-discos, para mais nada. Então, como na indústria vale a regra de que tudo que é produzido em larga escala fica barato, e o que não é, permanece caro, a indústria que, queria atingir uma faixa de consumidor menos abastado não teria condições de colocar um conjunto de alta fidelidade num 3x1, porque ficaria caro demais e pularia da faixa objetivo da indústria para aquele equipamento. Se, por exemplo, colocassem um braço de massa média, cromado, uma cápsula MM de primeira linha co a respectiva agulha, anti-skating, prato de alumínio, motor direct-drive, o tal 3x1 ficaria muito caro! E detalhe IMPORTANTE: Teria a indústria que gastar mais com o isolamento desse toca-discos do resto do conjunto, porque um toca-discos NÃO ADMITE VIBRAÇÃO EXTERNA! Veja o que acontecia com o 3x1 do seu pai: Braço leve é "vítima" de ressonância; Não tinha headshell metálica (calculada para evitar ressonância), a "headshell" desses 3x1 era de plástico, mais uma "vítima" de ressonância; sem anti-skating (a agulha força mais um lado do sulco do que o outro), sem contrapeso para ajustar o conjunto cápsula-agulha ao peso ideal, sem prato de alumínio com peso calculado e sem sistema de isolamento da caixa (box) do 3x1. Tudo isso, ou a falta de tudo isso, contribuía para o som rachado que v. mencionou! A cápsula tem uma coisinha chamada "cantilever" que é uma haste onde a agulha é presa. Esse cantilever não pode receber vibração vinda de lugar nenhum! Mas o 3x1 o cantilever da agulha de seu pai, por ter ""grudado" nele (Isso é anti-fidelidade) um toca-discos, recebia vibrações do: 1. Da própria caixa do conjunto 3x1. 2. Via braço leve do toca-discos de seu pai (braço médio a pesado, e em "S" ou "semi-S", conhecido como SME, cancelam vibrações - essas ressonâncias de que falei;) 3. Via a falsa headshell de plástico desse 3x1 e 4. Pelo baixo peso do conjunto prato e base do toca-discos (Toca-discos de fidelidade são pesados). Então, resumindo, v. tinha no 3x1 uma leitora digital que tinha outros defeitos, menos o de rachar o som (defeitos só perceptíveis por audiófilos) (Leitoras vibram e também prejudicam o som), mas que soava pura; e do outro lado um conjunto barato de toca-discos (prato de ferro, cabeça de cápsula de plástico, braço leve demais, sem isolação do resto do conjunto (isolação mecânica é caro) por isso a diferença entre o som do CD do seu 3x1 e do toca-discos. Ainda ventilo a possibilidade da agulha ter mais de 500 horas + ou - 2 anos, e do LP estar sujo, porque na época do seu pai, ninguém lavava LP. Respondi?
*
Um bom toca-discos tem que ser pesado (de 6 a 15 kilos), prato de alumínio, braço em S" ou semi-S", motor direct-drive (fora os TD de audiófilo que custam de 5.000 reais pra frente, que usam correia de borracha), cápsula MM ou MC de 150 reais pra cima (as MM) e de 500 reais (as MC), anti-skating e strobo, além de uma saída de Phono bem calibrada (470 ohms ou 47 Kohms exatos e tantos microfarads também exatos, falhou minha memória...). Então, não teria como se fazer um bom TD num 3x1 sem isso ficar caro, naquela época. Hoje com novos materiais, talvez consigam. É isso. Analógico não é barato e é como instrumento musical: Requer afinação para tocar bem. Não é como um sino que qualquer um toca. E vinil é como piloto de fórmula 1: Para andar bem, precisa de um fórmula 1...

Nenhum comentário: