quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O HD é uma mídia digital ou analógica? Quem se arrisca?

Pergunta: Computador é mídia analógica ou digital? (Na realidade, nenhuma, nem outra...)

Computador não é mídia. Ele pode até TER uma mídia dentro dele, como o disco rígido do HD. Mas ele não é mídia. Mídias ou médias, são jornais, livros, palestras, entrevistas transmitidas via rádio, TV ou internet... O computador não é mídia porque ele precisa ser ensinado a: Primeiro, a ser computador... Formatação do HD. Depois, inserção de um programa do tipo sistema (Windows, Linux, etc.). Depois, inserção, no caso, programa que viabilize uso de internet contratada (paga) ou gratuita. E finalmente, um provedor lá do outro lado que viabilize o envio de informações. Mesmo assim, ele não será mídia, será viabilizador de mídia publicitária. Será como um "mero e genial radinho": Um instrumento de mídia. Não devemos confundir palavras que tem duplo sentido, como mídia publicitária e mídia de registros. Mídia publicitária é conjunto de informações, como matérias jornalísticas, livros, etc. Mídia de registros, como o nome já induz, é elemento arquivador de registros, como um LP, um CD, um DVD, uma fita magnética, uma fita de papel furadinha, um cartão de loteria, um cartão de concurso, etc... E também não devemos confundir computador com internet. Computadores foram feitos inicialmente para elaborar cálculos complexos em alta velocidade. Só depois, o mesmo virou “radinho de pilha”, em uma de suas inúmeras utilidades, pois passou a transmitir informações. Depois vou explicar como e porque não existe essa ficção de eletrônica digital: Toda eletrônica é analógica, o resultado pretendido é que pode ser digital ou analógico, onda dentada ou onda redonda, onda não detalhada (digital) e onda detalhada (analógica), mesmo que carregue consigo resultados não desejados. Até mais. Joaquim M. Cutrim

Em um computador pessoal, toda eletrônica embarcada nele é analógica. Mesmo as memórias. Porque? Porque as memórias são analógicas uma vez que utilizam um chaveamento chamado “flip-flop”. Esse conjunto de chaves recebe sinais ELÉTRICOS (e não dados!), que de acordo com suas características, irão comandar as chaves em um dos dois únicos sentidos em que ela opera. Convencionou-se que, se ela fica em “tal” sentido, será um sinal que significará “zero”. Noutro, será 1. Mas isso é uma convenção humana para dar a esse elemento analógico, uma finalidade digital. A de fornecer sinais exatos, discretos, não detalhados, mas precisos. Porque? Porque o detalhamento trazia outras informações indesejadas para o circuito. Então está explicado porque uma memória RAM, por exemplo, é um componente analógico PRODUTOR de resultados digitais. Até porque dado é resultado, e não estrutura eletrônica. Então memórias RAM, Cachê, e outros integrados destinados a produzir sinais digitais ou melhor dizendo, a converter sinais analógicos em digitais no interior do computador (Que aliás, é um depósito de conversores analógico-digitais e vice-versa), são componentes analógicos com fins digitais. Já os outros componentes do computador, que funcionam isoladamente como capacitores, diodos, bobinas, indutores, mini-potenciômetros (trimmers e dimmers), resistores, são exclusivamente analógicos, pois produzem resultados analógicos, sua função na placa mãe ou de vídeo, ou outras “cards”, são funções analógicas... O sinal entra analógico, é moldado sem perda nenhuma, mudando apenas parâmetros como tensão, miliamperagem e freqüência. Ou seja, não existe eletrônica digital... O que existe é eletrônica analógica com finalidades, ou digitais, ou analógicas, ou mistas, produzindo resultados digitais ou analógicos ou os dois trabalhando em conjunto.

Esse termo "Eletrônica Digital" foi criado para fins pedagógicos, para se dizer que é uma área que estuda os resultados digitais produzidos por um circuito eletrônico, que será sempre analógico na sua estrutura. (O chaveamento responde analogicamente [Ana, do grego, igual] em outro parâmetro ao sinal elétrico que lhe é inserido.

C., não é bem assim...
Segue abaixo a informação da Wikipédia trazida a nós pelo seu link:

Digital Compact Cassette - Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Digital Compact Cassete - DCC - é como se chama a tentativa de levar ao formato digital as cassetes analógicas.

"Os aparelhos DCC tinham a particularidade de tanto trabalharem com as novas cassetes DCC como com as antigas analógicas. Após uma guerra comercial com as cassetes DAT, da concorrente Sony, ambas perderam o mercado para o novo formato MiniDisk. A perda foi possível pela praticidade e segurança do Mini Disk, apesar da superior qualidade do DCC e do DAT que utilizavam fitas, estes por sua vez se tornaram frágeis em seu armazenamento.Por exemplo, uma fita DAT mantida em um gravador por um certo tempo dentro de um ambiente com ar condicionado causava humidificação nas cabeças. Já o Minidisk trabalha em ATRAC 3 com excessiva compressão DIGITAL e dependendo da pressão sonora do ambiente se perdem harmônicos importantes e o som registrado se torna estranho".

Resposta de Joaquim: DETALHE: Fita nenhuma é para ser guardada no compartimento do tocador, ou do "player", como uns preferem. Qualquer fita deve ser guardada corretamente, e o modo correto é o seguinte: Você tem que rebobinar a fita para um ou para o outro lado, esvaziando um dos carretéis. Porque? Porque carretéis se comportam como ímãs e podem comprometer a qualidade da gravação com a desmagnetização mútua de ambos os carretéis, um desmagnetiza o outro (na realidade, mais precisamente, mexe com o rearranjo das partículas de óxido de Ferro)... Tudo isto por indução eletromagnética. Então não é a DAT que não presta, é o seu operador que é um burro...rs rs! Fitas magnéticas devem ser guardadas totalmente rebobinadas em locais arejados para evitar fungos e com a mesma temperatura que o corpo humano gosta... em geral: de 23 a 27 graus célsius. Frágil é o disquete, que quase sempre é acometido de problemas que, por ser digital e a os padrões de leitura digital não aceitarem mais de 200 erros de bloco, ou no caso do disquete, pode ser até bem menos (desconheço o"Red Book dos disquetes), DÃO MENSAGEM DE: "Disquete não formatado..." Ou: "Há dados corrompidos, a mídia não pôde ser aberta..."; ao contrário das fitas magnéticas no formato cassette, que agüentam até ÁGUA!!! Isso mesmo, IMERSÃO EM ÁGUA e depois de secas, tocam normalmente. Eu sou testemunha disso juntamente com outras pessoas, pois tive umas 100 ou mais fitas que por estarem dentro de um recipiente receberam líquido com sabão em pó despejado por uma máquina de lavar... Isso mesmo! Depois de 1 mês (tempo que eu dei) de colocadas dentro de um isopor em um quarto meio quente, secaram e tocaram normalmente, reproduziram as vozes n-o-r-m-a-l-m-e-n-t-e! Inclusive uma lista telefônica minha "falada". Aí é que devemos ter cuidado com informações, mesmo sabendo que a Wikipédia é merecedora de credibilidade. Mas há que se ter um filtro: Você deve entender também do assunto, senão posta o que não é verdade. Fitas cassete duram anos e anos, sem problemas, ao contrário dos meios digitais, que são, inerentemente intolerantes e frágeis.
*
15:53 (4 horas atrás) (12/11/2008).
Van *contente*
Nossa Joaquim!
Que aula heim? Nossa show demais!
*
*
Joaquim Martins Cutrim. E-mail: joaquim777@gmail.com